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Ouça o EP na integra!

Did You Say Songo?

Por André Jung (Ex IRA!, Titãs – Owner Partner Pearl Brasil)

“Desde a primeira metade do século XX, o fascínio que a música cubana provoca é compartilhado por todo planeta, no Brasil ele vem acompanhado de uma fraternidade cultivada nas raízes africanas e ibéricas presentes na construção cultural de ambos os países.

Entretanto, só há pouco mais de uma década – coincidindo com o fenômeno representado por “Buena Vista Social Club” – a chegada de uma talentosa leva de músicos cubanos vindos para estudar, trabalhar e residir no Brasil nos abriu as portas para entender verdadeiramente a música cubana, distinta de outras manifestações musicais do Caribe.

Com mais de uma década de vivência brasileira, o percussionista Pedro Bandeira tem atuado como propagador de uma onda cubana. Seu rápido entrosamento com artistas da cena musical paulistana tem ajudado a abrir olhos e ouvidos de seus colegas brasileiros para o talento e a criatividade dos artistas cubanos radicados aqui.

Para aprofundar esse diálogo Brasil/ Cuba, Pedro reuniu uma formação rigorosamente capaz de criar e interpretar a ampla gama rítmica, harmônica e melódica presente na tradição musical cubana e partir desse ponto para violentar a tradição com colocações inteligentes e bem tramadas de timbres e divisões rítmicas típicas da música brasileira. Assim nasceu o Batanga & Cia, grupo que reúne os cubanos Pedro Bandera nas Tumbadoras e Batas; Hanser Ferrer ao Piano e Guiro; Claudia Rivera na Flauta aos brasileiros Ilker Ezaki nos Timbales, Bongos, Pandeiro, Surdo e Cuíca e Noa Stroeter no Contrabaixo Acústico.

Essa formação, com Percussão, Flauta, Piano e Contrabaixo está presente em diversas gêneros da música popular de ambos os países, coisa que fica explicita na faixa “Did You Say Songo” – que da nome ao EP – onde esse elaborado ritmo cubano é executado com o auxílio luxuoso de Pandeiro, Surdo e Cuíca, entre outros instrumentos do samba brasileiro. Essa bela composição conta com a participação especial de Swami Jr ao violão, ele que também é produtor de quatro das cinco faixas do EP…” 

“Trazendo na bagagem preciosa riqueza cultural , com ritmo, sabor e malícia, o Batanga & Cia abre passagem na cena musical brasileira, pronto a conquistar corações e mentes repartindo fraternalmente a profunda e intensa arte da música cubana.”

Dê um Play!

Produção Musical – Swami Jr

Swami Antunes Campos Junior (São Paulo, SP, 1958). Instrumentista, compositor, arranjador e produtor.  

Apaixonou-se pela música desde cedo, não poderia ter sido diferente já que cresceu no meio musical. Seu bisavô tocava piano, acordeom e bandolim e seu pai toca violão e é cantor. Já foi professor de violão, baixo, harmonia, prática de conjunto e arranjo, mas hoje não consegue conciliar as aulas com as viagens e gravações.

O talentoso instrumentista toca violão de 7 cordas e baixo elétrico e adota como estilo a tradição popular do violão brasileiro, incorporando ainda elementos de jazz, música erudita, africana e cubana. Em 2008, produz o álbum de Maria Bethânia e Omara Portuondo, trabalho ganhador do Prêmio de Música Brasileira 2009 na categoria Projetos Especiais.

O músico também acompanhou diversos artistas, tais como Elza Soares, Luiz Tatit, Tom Zé, Dori Caymmi, Marcos Suzano, Jacques Morelembaum, Lokua Kanza (Congo), Mayra Andrade (Cabo Verde) 

Batanga & Cia.

O ritmo Batanga foi apresentado em Havana por Bebo Valdés e Beny Moré no ano 1952; na época ficou ofuscado pela popularidade do Mambo.

Batanga & Cia. surge com o intuito de propor uma apresentação distinta do conceito da “Música Latina” que é mais comum no Brasil, recriando em suas apresentações através de composições autorais, a atmosfera das descargas (jam sessions) das casas de jazz da Havana dos anos 40, e 50.

O shows se caracterizam e se diferenciam pela troca de instrumentos entre seus integrantes e utilização de ritmos e instrumentos de percussão Afro Cubanos: Os tambores Batá e Afros-brasileiros.
O grupo nasceu em fevereiro de 2014 voltado para o gênero latin-jazz, world-music e música afro-cubana. Nesses quatro anos de atividade vem realizando apresentações em festivais, casas noturnas e Sesc’s, entre eles destacamos: show de abertura do l Viva Cuba Festival/ 2018; Carnaval Havanero em São Paulo/ 2016 e 17; Virada Cultural de São Paulo (2017/ 2018); Festival de Percussão – Sesc São José do Rio Preto/ 2016; Encerramento do Viva Cuba Festival, no Bourbon Street/ 2016); Festival Ilha Arriba, em Ilha Bela/ 2016; I FAM – Festival de Música e Arte/ 2015); I Expo Hispana POA/ 2015; Festival Bourbon Paraty Latino/ 2014.

Além das apresentações mencionadas, a banda participou da gravação da trilha sonora da minissérie “Dois Irmãos” – TV Globo/ 2017 e inauguração do Centro de Música Instrumental Jazz nos Fundos/ 2016.

Músicos

Pedro Bandera 


Cubano, no Brasil há 13 anos, músico, produtor cultural e idealizador de Havana6463 e Batanga & Cia.

Did You Say Songo,

A composição criada em Toronto / Canada pelo músico cubano Pablosky Rosales, se sustenta num ritmo desenvolvido ao  final dos anos 60s em Cuba: “Songo”,  

Sua pronuncia nos remete a uma palavra africana de origem Bantú, então porque nao pensar em “Samba”? a sonoridade de palavras tornou se na fusão de dois ritmos percussivos da mesma origem, criados em lugares diferentes: Brasil e Cuba

Um dos elementos que carateriza nosso trabalho é o questionamento do que é “Música Latina”, Você Diz Songo? é isso que esta escutando?,  feche os olhos,  desfrute,  se envolva num ritmo universal.

• Licenciado em Educação Musical pelo Instituto Superior Pedagógico da Cidade Havana- Cuba. Integrou a delegação Brasileira a Feira Internacional do Livro de Bogotá junto à ex ministra da cultura Ana de Hollanda, em Abril de 2012, participou no espetáculo de Cerimônia da Entrega do Premio Grammy Latino Brasil, 2011, fez parte dos projetos culturais Agô e Siguaraya da ONG Sambatá, que dirige o seu trabalho no intercâmbio cultural entre Cuba e Brasil com apresentações no Brasil, Japão e Alemanha.

Atualmente é músico percussionista da Banda Alafia, Jairo Pereira – Mutum e Marina de la Riva.

Como percussionista já foi integrante das agrupações das cantoras: Fabiana Cozza, Tassia Reis, Vox Zambou (Haiti / Canada), Dona Inah, Orquestra Cessaria Evora im Memoria (Cabo verde) e Adriana Mezzadri (Perú). 

Claudia Rivera  

Claudia Rivera. Instrumentista cubana, Professora de Flauta Piano e Prática de Conjunto. Formada pelo Conservatório Amadeo Roldán, Havana, Cuba. especialidade em Flauta Transversal e recentemente concluiu o Curso de Formação Avançada em Piano Popular na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim.

Já compartilhou palco ou faz parte de projetos musicais como: Quinteto “Ventus Habana  (Hav), Pepe Cisneros – CUBA 07 (SP), Banda Jazz Sinfônica de Diadema (SP).

Noa Stroeter

Apos uma temporada de 7 anos na Europa, onde se formou com bolsa no mestrado do Conservatório de Haia (Holanda) e trabalhou com importantes músicos europeus, Noa Stroeter atua como contrabaixista e arranjador na cena musical paulistana. O jovem que seguiu o mesmo ofício do pai, Rodolfo Stroeter, tem dado continuidade a seu trabalho agora residindo em São Paulo, sua terra natal. 

Desde cedo, Noa trabalhou ao lado de artistas de peso da cena nacional e internacional como: Wilson das Neves, Monarco, Osvaldinho da Cuica, Joyce, Arícia Mess, Clara Moreno, Celso Fonseca, Peter Beets trio, Philip Harper, Francesco Turisi, John Ruocco, Ben van der Dungen, Ibrahim Maalouf, Jamie Cullum, Kurt Rosenwinkel entre outros.
Como arranjador, Noa fez arranjos para a Big Band do Conservatório de Haia (Koncon BigBand, onde estudou) e para a Orquestra HB.

Hanser Ferrer 

Nascido em Havana (Cuba) em 1988, inicia seus estudos de piano aos 8 anos de idade e se forma como pianista profissional em 2006. Radicado em São Paulo desde 2008, vem se destacando como pianista, arranjador em diferente agrupações da cidade;  Sergio Lyra e Lyra Latina, Lia Paris

A música “Como Baila Mi Morena”, escrita e arranjada por Hanser, foi parte da trilha sonora da telenovela “Viver a Vida” da emissora Globo. 

Formou sua propria banda, onde expõe uma linguagem mais contemporânea da música cubana: “Timba Havana”

Ilker Ezaki 

Nascido em 1984, em Campo Limpo, um dos bairros da periferia de São Paulo. Percussionista e baterista iniciou seus estudos em 2001 no conservatório Beethoven, com Miriam Cápua e Júnior Abu. Estudou bateria com Eduardo Paulino percussão Brasileira com Ari Colares. Durante o ano de 2009, se interessou por ritmos e instrumentos da percussão cubana e fez aulas de Congas, Bongo e Timbal com Eduardo Cubano Espasande e de percussão Afro Cubana e Tambores Batá com Pedro Bandera.

Acompanha artistas como: Janaina Teodoro, Luciana Oliveira, Grupo Receita do Samba, Big Band Arruda Brasil, dentre outros.

Participações Especiais

Yaniel Matos 

Santiago de Cuba 1976, Teve seu primeiro contato com música aos 8 anos, começou seus estudos de cello e piano no Conservatório Estevan Sala, em Santiago de Cuba e em 1994 mudou-se para Havana para estudar composição no Instituto Superior de Artes com Harold Gramatges e Jose Loyola.

Em sua última produção fonográfica; Carabalí, Yaniel a cargo da composição e produção, mostra elementos de Tumba Francesa, Conga, Bembé: ritmos escutados em Santiago de Cuba, sua cidade natal, além de elementos da tradição erudita e contemporânea da composição musical cubana.

Tocou com Issac Delgado, Orlando Valles, Carilhos Brown, Kiko Loureno, dentre outros, tendo feito várias turnês internacionais.

 

Carlos Ceiro

 Destacado baixista e cantor de música tradicional cubana, destacou-se por integrar as mais tradicionais orquestras e bandas soneras de Cuba, entre os anos 2000 a 2012, dentre elas se destacam: Sexteto Tropical; Jelengue; Sexteto Nacional Ignacio Piñeiro; Orquestra Hermanos Izquierdo; Sexteto Los Seis del Sol (baixista). No Brasil desde 2013, já se apresentou com Timba Havana e Ricardo Nash

Fernando Ferrer Jr

Da mais nova zafra de formados nas escolas de música de Havana / Cuba, recém chegado a São Paulo, o destacado saxofonista e cantor, já vem participando de projetos como Timba Havana e Rumba D’ Akokan

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